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Ipiranga, São Paulo


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Ipiranga é um bairro nobre localizado no distrito de Ipiranga[1] no município de São Paulo. É um dos bairros mais antigos do município e abriga importantes pontos históricos, como o Museu do Ipiranga,[2][3][4] um dos mais conhecidos no Brasil, e o Parque da Independência, em frente ao edifício do museu. No Parque da Independência, há um monumento que simboliza a Independência do Brasil (proclamada onde hoje está o parque) e o famoso "Grito do Ipiranga". Dentro do parque, é possível se ver a Casa do Grito, que aparece no lado direito do quadro do pintor Pedro Américo que retrata a independência.

Topônimo
O nome do bairro é uma referência ao Riacho do Ipiranga, local onde foi proclamada a independência do Brasil, em 1822.

De acordo com Martius, "Ipiranga" era a junção de duas palavras em tupis, significando "água roxa". Apenas no final do século XIX, com a divulgação do dicionário do tupinólogo João Mendes, "Ipiranga" recebe mais um significado sendo agora leito desigual e empinado.

Descrição
Além de ser um bairro residencial, também é um bairro comercial, tendo a avenida Nazaré como sua principal via. Paralelo à avenida Nazaré, está localizado o chamado "Miolo do Ipiranga", entre as ruas Manifesto, Tabor, Comandante Taylor e a Avenida Nazaré, que é o ponto mais famoso do bairro e o mais valorizado.[carece de fontes] O bairro é atendido por quatro estações da Linha 2 - Verde do Metrô de São Paulo. São elas: Tamanduateí, Sacomã, Alto do Ipiranga e Santos-Imigrantes, e ainda pela Estação Tamanduateí e Estação Ipiranga da Linha 10-Turquesa, pertencentes a Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM). Também conta com boa parte da extensão do Expresso Tiradentes.

História
Conhecido como um dos bairros mais antigos do município de São Paulo, foi fundado em 7 de Setembro de 1822, data também da Proclamação da Independência, por Dom Pedro I às margens do ribeirão Ipiranga.[6]

O bairro foi povoado por índios guaianases, porém no século XVI os homens brancos chegaram nessas terras. O português João Ramalho foi um dos primeiros a chegar no bairro e a contribuir para o surgimento de uma população mesclada do lugar. João se casou com Bartira, filha do cacique com quem teve muitos filhos. Após um tempo, os índios que residiam naquelas terras foram embora, pois não queriam mais ser escravizados pelos homens brancos. [7]

Com o passar do tempo, o bairro deixou de ser apenas uma passagem entre o mar e a cidade, e Ipiranga testemunhou e colaborou nas modificações urbanas provocadas pela indústria, em 1904, foi palco do primeiro bonde elétrico. [8] Outro fator que provou a industrialização da região foi a inauguração da Rodovia Anchieta, que no ano de 1947 ocasionou na instalação de indústrias, comerciantes e novos moradores ao bairro. [9]

Durante a Revolta Paulista de 1924 o bairro foi bombardeado por aviões do Governo Federal. O exército legalista ao governo de Artur Bernardes se utilizou do chamado "bombardeio terrificante", atingindo vários pontos da cidade, em especial bairros operários como Mooca, Ipiranga, Brás, Belenzinho e Centro, que foram seriamente afetados pelos bombardeios.

A Família Jafet foi uma das primeiras de origem libanesa a chegar no Brasil. Benjamin Jafet foi o primeiro membro da família a chegar no país. Após alguns anos, os irmãos Jafet se tornariam os principais atacadistas e empreendedores da indústria têxtil brasileira. Sua Companhia Fabril de Tecelagem e Estamparia, contribuiu para o surgimento do bairro Ipiranga, auxiliando no seu desenvolvimento. A partir desse momento, a família Jafet em geral esteve presente nas principais obras da região do Ipiranga. Foram eles os responsáveis pela implantação de fábricas, obras de tratamentos as águas do rio Tamanduateí, construção de hospitais, escolas e estradas. [10]

Outra figura importante para o surgimento e desenvolvimento do bairro foi a do Conde José Vicente de Azevedo, advogado, professor, parlamentar e precursor da ação social católica. Nos últimos anos do Império, José adquiriu terras na colina do Ipiranga. Através da expansão urbana do bairro, se desenvolve o Conde Vicente de Azevedo sua obra, fundada nos princípios de solidariedade cristã, dispondo de colaboradores notáveis da época. No dia 22 de Novembro de 1896, é inaugurado o "Asilo de Meninas Órfãs", primeira grande empreitada do Conde no bairro. O asilo proporcionou diversas obras de cunho educacional e assistencial. [11]

Através das mudanças, se tornou um dos bairros mais tradicionais e conhecidos do município de São Paulo. Hoje, é considerado um museu a céu aberto, pois em 8 de maio de 2007 as doze construções centenárias do bairro foram tombadas pelo Conpresp (Conselho Municipal do Patrimônio Histórico, Cultural e Ambiental do Município de São Paulo)

Pontos de Interesse
O bairro Ipiranga possui alguns pontos de interesse:

Hospital Dom Antônio de Alvarenga
Hospital Monumento
Hospital da Plástica SP
Parque da Independência
Associação Museu de Arte Mágica e Ilusionismo João Peixoto dos Santos
Museu de Zoologia da Universidade de São Paulo
Mercado Municipal do Ipiranga
Centro Universitário São Camilo
Clube Atlético Ypiranga
Hamburgeria do Seu Osvaldo
Casa Do Grito
Monumento à Independência
Congregação Cristã no Brasil - Ipiranga
S.E.S. Imperador do Ipiranga
G.R.C.E.S. Acadêmicos do Ipiranga
Estação Tamanduateí de Trem, Linha 10 - Turquesa, que da acesso à Linha 2-Verde.
Estação Ipiranga de Trem, Linha 10-Turquesa da CPTM.
Estações Tamanduateí, Sacomã e Alto do Ipiranga, da Linha 2-Verde do metrô.

Museu Paulista da Universidade de São Paulo, também conhecido como Museu do Ipiranga ou Museu Paulista, é o museu público mais antigo da cidade de São Paulo, cuja sede é um monumento-edifício que faz parte do conjunto arquitetônico do Parque da Independência.[3] É o mais importante museu da Universidade de São Paulo e um dos mais visitados da capital paulista.[4]

O museu foi inaugurado oficialmente em 7 de setembro de 1895 com o nome Museu de História Natural.[5] Este importante símbolo da Independência do Brasil está vinculado à Universidade de São Paulo desde 1963, como uma instituição científica, cultural e educacional que exerce pesquisa, ensino e extensão com atuação no campo da História.

É responsável por um grande acervo de objetos, mobiliário e obras de arte com relevância histórica, especialmente aquelas que possuem alguma relação com a independência do Brasil e o período histórico correspondente. Uma das obras mais conhecidas de seu acervo é o quadro "Independência ou Morte", pintado pelo artista Pedro Américo, em 1888, recebendo em média 350 mil visitas anuais.[6] Além de exposições, as atividades do Museu do Ipiranga se estendem por meio de programas educativos, como cursos e pesquisas científicas que fazem uso dos recursos humanos e do acervo permanente da instituição. A ampliação de coleções se faz por meio de doações ou aquisições e parte importante das atividades desenvolvidas no museu envolve a conservação física, estudo e documentação do acervo.

Em 1922, no período do Centenário da Independência, formaram-se novos acervos, principalmente abrangendo assuntos da História de São Paulo, e executaram a decoração interna do edifício, contando com pinturas e esculturas no Saguão, na Escadaria e no Salão Nobre que apresentassem a História do Brasil, para assim reforçar a instituição como um símbolo histórico brasileiro. Foi nesta época que se instalou o Museu Republicano Convenção de Itu, uma extensão do Museu Paulista no interior do Estado de São Paulo. Desde agosto de 2013, o museu está fechado ao público "para obras, restauros e reparos" após um estudo apontar que a estrutura do prédio estava abalada. A previsão de reabertura é para o ano de 2022, como parte das comemorações do bicentenário da Independência

A data de 7 de setembro de 1822 como um marco da história nacional foi, também, uma construção política. O ato da proclamação da independência, do então príncipe Pedro I do Brasil, no Riacho do Ipiranga, teve pouca repercussão na imprensa na Corte do Rio de Janeiro. Nem mesmo o próprio protagonista do episódio, D. Pedro, deixou registros a seu respeito na carta que escreveu dirigindo-se aos paulistas no dia seguinte ao Grito do Ipiranga.[8] Somente em setembro de 1823, na Assembleia Constituinte, é que membros do governo da província de São Paulo iniciaram as discussões sobre a possível construção de um monumento em memória do Grito de Independência. Somente em 1826, o Parlamento aprovou a introdução do 7 de setembro na categoria de "festividade nacional".[8]

A partir daí o debate acerca de uma construção imponente de demarcação da data histórica foi ganhando espaço, mas sempre sendo postergada sob a justificativa da falta de recursos. Foi somente entre 1885 e 1890, ao mesmo tempo em que se intensificaram as propagandas republicanas e a luta abolicionista, que se deu a resolução do que órgãos da imprensa paulista da época chamavam de questão do Ipiranga. Desta forma, em meio a muitos debates e desencontros de ordem política, o Museu do Ipiranga veio para demarcar definitivamente o lugar de proclamação da Independência do Brasil, assinalando no imaginário popular o momento a partir do qual teria se originado a nação brasileira.[8]

O edifício, inicialmente projetado para concretizar a versão conservadora da proclamação da independência, adquiriu outros significados a partir da Proclamação da República, dentre eles o de renascimento da nação. Com sua apropriação pelo governo do Estado de São Paulo, que o transformou em museu público, a ressignificação do monumento passou pela ideia de que a história do progresso nacional era a história do progresso de São Paulo, colocando a colina do Ipiranga como uma caminho articulador das riquezas com o Porto de Santos, então recém-inaugurado.[8]

Construção

Construção do museu em 1888.
O arquiteto e engenheiro italiano Tommaso Gaudenzio Bezzi foi contratado em 1884 para realizar o projeto de um monumento-edifício no local onde aconteceu o evento histórico da Independência do Brasil, embora já existisse esta ideia desde aquele episódio, em 1822. O edifício começou a ser construído em 1885 e conta com 123 metros de comprimento e 16 metros de profundidade com uma profusão de elementos decorativos e ornamentais. O estilo arquitetônico e eclético foi baseado no de um palácio renascentista. A técnica empregada foi basicamente a da alvenaria de tijolos cerâmicos, uma novidade para a época (a cidade ainda estava acostumada a construir com taipa de pilão).[carece de fontes]

As obras encerraram-se em 15 de novembro de 1890, no primeiro aniversário da República. Cinco anos mais tarde, foi criado o Museu de Ciências Naturais, que se transformou no Museu Paulista. Em 1909, o paisagista belga Arsênio Puttemans executou os jardins ao redor do edifício. Este desenho de jardim foi substituído, provavelmente na década de 1920, pelo paisagismo do alemão Reynaldo Dierberger, desenho que se mantém, em sua maior parte, até os dias atuais.

Em 1922, época do Centenário da Independência, o caráter histórico da instituição foi reforçado, quando novos acervos foram criados, com destaque para a História de São Paulo. A decoração interna do edifício foi criada, com pinturas e esculturas apresentando a História do Brasil no Saguão, Escadaria e Salão Nobre. Também foi inaugurado o Museu Republicano "Convenção de Itu", extensão do Museu Paulista no interior paulista.[9]

Ao longo do tempo, houve uma série de transferências de acervos para diferentes instituições. A última delas foi em 1989, para o Museu de Arqueologia e Etnologia da USP. A partir daí, a instituição vem ampliando seus acervos referentes ao período de 1850 a 1950 em São Paulo.[9]

Como órgão da Universidade de São Paulo desde 1963, o museu exerce pesquisa, ensino e extensão.[10] Até seu fechamento para reformas, o Museu Paulista possuía um acervo de mais de 125.000 unidades, entre objetos, iconografia e documentação textual, do século XVII até meados do século XX, significativo para a compreensão da sociedade brasileira, especialmente no que se refere à história paulista e conta com uma equipe especializada de curadoria. Desenvolve também um Projeto de Ampliação de seus espaços físicos.[

Século XXI

Fotografia aérea do Museu Paulista e do Parque da Independência em 2019.
Em agosto de 2007 o Museu Paulista sofreu com problemas relacionados a segurança, quando 900 cédulas e moedas raras foram furtadas. Neste acervo encontravam-se moedas emitidas na Áustria e na Alemanha durante a Primeira Guerra Mundial e brasileiras do século XX. O furto foi descoberto por um funcionário que, enquanto limpava o banheiro dos funcionários, encontrou em um saco de lixo algumas cédulas antigas e envelopes usados para guardas as peças.[11]

Em setembro de 2007 a policia conseguiu recuperar parte do acervo que havia sido furtado, porém ninguém foi preso. Na época o material furtado chegou a valer 100 mil reais.[12]

Em consequência deste caso, a segurança do museu foi reforçada em dezembro de 2007, com a adição de novas câmeras de vigilância mais modernas e alarmes, e os funcionários passaram por um treinamento para aprenderem a lidar com casos de furtos e roubos.

Restauração
Em agosto de 2013 o Museu Paulista foi fechado após a constatação de problemas em sua estrutura. Desde então, a maior parte do acervo do Museu foi transferida para imóveis locados exclusivamente para armazenamento desses volumes. Muitas peças do acervo vêm sendo emprestadas a outros museus e espaços culturais para a realização de mostras. A Biblioteca foi reaberta ao público em outro endereço no próprio bairro do Ipiranga, bem como as atividades acadêmicas e educativas que são oferecidas pela instituição. O Museu declarou uma previsão de gastos iniciais de 21 milhões de reais, mas posteriormente alterado para 100 milhões de reais.[14]


Projeto de como deve ficar o museu após o fim da reforma, em 2022.
O início das obras de restauração e modernização do museu foi previsto para 2019, e a reabertura prevista para 2022, ano da comemoração do bicentenário da Independência do Brasil.[15][16]

Em outubro de 2019, as obras foram retomadas após seis anos parada. A empresa Concrejato foi anunciada como construtora selecionada para realizar o restauro e a modernização do edifício. Etapas previstas no projeto executivo tiveram início, entre elas a montagem do canteiro de obras, a proteção dos bens artísticos integrados à construção, o acompanhamento arqueológico, além de uma série de laudos, prospecções e planejamentos que irão garantir a execução segura da obra. Prospecções e testes laboratoriais são ações que integram uma intervenção desse tipo. A argamassa e as tintas são analisadas, pois precisam ter características especiais, semelhantes às que eram utilizadas no século XIX.[17]

O museu será ampliado em cerca de 6 mil metros quadrados. A nova entrada, com ligação direta com o Parque da Independência, será instalada no nível das fontes. Ali, haverá uma área de acolhimento, além de salas para atendimento do programa educativo, café, loja, auditório e uma sala para exposições temporárias. Desse piso, um túnel levará até as escadas rolantes, pelas quais será possível entrar no hall do edifício histórico. Também serão instalados elevadores.[17] Com duração de 30 meses, a obra deve custar cerca de 139,5 milhões de reais e é patrocinada via Lei de Incentivo à Cultura pelas seguintes empresas: Banco Safra, Bradesco, Caterpillar, Comgás, Companhia Siderúrgica Nacional (CSN), EDP, EMS, Honda, Itaú, Vale SA, Sabesp e Pinheiro Neto Advogados. Conta, ainda, com a parceria da Fundação Banco do Brasil e da Caixa Cultural

Acervo

Quadro Independência ou Morte, mais conhecido como "O Grito do Ipiranga" (óleo sobre tela de Pedro Américo - 1888), do acervo do museu.
Estátua de mármore de Fernão Dias, esculpida por Luigi Brizzolara.
O Plano Diretor de 1990 definiu como área de especialidade institucional a História da Cultura Material, o que inclui três linhas de pesquisa: Cotidiano e Sociedade; Universo do Trabalho; História do Imaginário, em função das quais têm sido ampliados e reorientados os acervos e as exposições do Museu.[10]

O Museu Paulista tem em seu acervo de mais de 125 mil artigos, entre objetos (esculturas, quadros, joias, moedas, medalhas, móveis, documentos e utensílios de bandeirantes e índios), iconografia e documentação arquivística, do século XVI até meados do século XX, que servem para a compreensão da sociedade brasileira, com especial concentração na história de São Paulo. Os acervos têm sido mobilizados para as três linhas de pesquisa as quais o museu se dedica: Cotidiano e Sociedade; Universo do Trabalho e História do Imaginário.

O acervo do Museu Paulista teve origem em uma coleção particular reunida pelo coronel Joaquim Sertório, adquirida pelo Conselheiro Francisco de Paula Mayrink em 1890 e doada, juntamente com objetos da coleção Pessanha, ao Governo do Estado. Em 1891, o presidente do Estado, Américo Brasiliense de Almeida Melo, deu a Albert Löfgren a incumbência de organizar esse acervo, designando-o diretor do recém-criado Museu do Estado. As coleções, ao longo dos mais de cem anos do museu, sofreram uma série de modificações com o desmembramento de parte de seus acervos e incorporações.[carece de fontes]

O acervo do museu se encontra tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional

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