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Casa para alugar R$ 4.500
Ipiranga, Microrregião de São Paulo


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Ipiranga é um distrito nobre, situado na Zona Sul do município de São Paulo. Seu nome é uma referência ao Riacho do Ipiranga, que o corta, e cujo nome significa, em língua tupi, "rio vermelho", devido às suas águas barrentas e seu apelido , foi criado diante uma data importante em sua história. No distrito, está localizado o Parque da Independência, local onde, conforme a tradição histórica, Dom Pedro I proclamou a independência do Brasil, além do Museu Paulista, também conhecido como Museu do Ipiranga, com arquitetura em estilo clássico, que guarda um grande número de relíquias do período colonial brasileiro, e do Museu de Zoologia. O distrito é servido pelas estações Ipiranga (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos), Tamanduateí (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos e metrô), Alto do Ipiranga (metrô) e Sacomã (metrô

História
A história do Ipiranga, desde o início, está associada aos deslocamentos entre a capital estadual e o litoral paulista. Devido ao posicionamento geográfico, a região era passagem obrigatória daqueles que, vindo do núcleo central da cidade, se dirigiam aos caminhos que permitiriam cruzar a Serra do Mar em direção à Baixada Santista.

Isso fez com que o distrito entrasse para a história do Brasil ao se tornar cenário do evento em que dom Pedro I, vindo de uma de suas andanças pela cidade de Santos, decidiu proclamar a independência do Brasil, em uma de suas paradas às margens do riacho do Ipiranga. O episódio ficou registrado no famoso quadro de Pedro Américo e na letra do Hino Nacional Brasileiro.

Posteriormente, a inauguração da Estrada de Ferro Santos a Jundiaí, em 1867, permitiu que a região, até então um lugarejo nos arrabaldes da cidade de São Paulo, se integrasse definitivamente à malha da cidade.

Também por causa da ferrovia o Ipiranga começou a ser caracterizado como um distrito industrial, já que muitas fábricas aproveitavam as facilidades proporcionadas pela proximidade com os trilhos que ligavam a cidade tanto com o litoral como com o interior para se estabelecerem na região.

A região próxima ao Rio Tamanduateí era tão caracterizada pelas indústrias, que os bondes e ônibus que para lá se dirigiam tinham, no letreiro, o título "Fábrica".

Em 1947, a inauguração da Rodovia Anchieta só viria reforçar essa vocação, trazendo uma nova leva de indústrias para a região.

Paralelamente, a Rua Bom Pastor e Avenida Dom Pedro I ficaram caracterizadas por casarões de famílias abastadas e pela classe média que trabalhava nas fábricas ou em outros bairros de São Paulo. Enquanto isso, na Avenida Nazaré, que corria ao longo do topo da colina do Ipiranga, instituições de ensino ou caridade ligadas à Igreja Católica despontavam, ocupando parte do espaço.

A partir dos anos 1970, por motivos principalmente econômicos, o Ipiranga começou a perder essas indústrias para outras regiões e outras cidades. Os espaços vacantes passaram a ser gradualmente ocupados por comércio, serviços e, mais recentemente, por grandes empreendimentos residenciais.

Atualmente, o distrito está passando por um intenso desenvolvimento, com a construção das estações Alto do Ipiranga e Sacomã (duas das mais modernas da cidade) do metrô, a chegada do Expresso Tiradentes sobre a Avenida do Estado, e uma grande especulação imobiliária, com a construção de diversos edifícios (verticalização), na maioria deles, residenciais.

A verticalização fez com que as poucas casas do distrito se tornassem objeto de desejo e de especulação imobiliária e como consequência, ficassem altamente valorizadas.

O metrô desenvolveu a mobilidade da região, fazendo com que os carros e motos, muitas vezes, sejam trocados por ele, ocasionando uma melhora no trânsito da região. Nos arredores do distrito, próximo à divisa com o município de São Caetano do Sul, está localizado o bairro de Vila Heliópolis, o qual deriva da favela de Heliópolis, a maior de São Paulo. A atual localização do distrito junto a algumas de suas cercanias (hoje, o distrito de Sacomã), era a antiga Heliópolis, porém, nos dias atuais, a área horizontal, carente e com falta de infraestrutura, foi reduzida em grande parte, ocasionando uma boa melhora na qualidade de vida do distrito, com a verticalização (urbanização) e regularização das áreas de risco.

Telefonia
Em 1935, foi inaugurada, pela antiga Companhia Telefônica Brasileira, a estação telefônica automática no Ipiranga (prefixo 3-0), que substituiu a antiga estação manual que operava no Cambuci. Em 1954, a companhia ampliou a capacidade de terminais instalados de mil para 10 000, alterando o prefixo para 63. Sucessivos cortes de área deram origem a novas estações telefônicas na Vila Prudente, Vila Zelina, Vila Alpina e Casa Grande (a leste) e Anchieta, Patente, Liviero e Jardim da Saúde (a sul). Atualmente, as centrais instaladas na estação telefônica do Ipiranga totalizam cerca de terminais telefônicos.

Poluição
O distrito, famoso pelo riacho do Ipiranga, sofre com a poluição do próprio. A população denuncia que, assim como geralmente é no estado que os demais rios metropolitanas de São Paulo, se encontra poluído por esgotos e canalizações. Em frente ao Monumento da Independência, um cheiro podre toma o ar. Quem se aproxima do local para ver de perto o famoso riacho citado no hino nacional, encontrará apenas: sujeira, mau cheiro e talvez usuários de drogas como Crack e Cannabis no que sobrou de suas margens. Cento e noventa anos depois da Independência, esse é o estado do riacho do Ipiranga, excluindo sua Nascente no Jardim Botânico, único ponto que a água se encontra em bom estado.

Museu Paulista da Universidade de São Paulo, também conhecido como Museu do Ipiranga ou Museu Paulista, é o museu público mais antigo da cidade de São Paulo, cuja sede é um monumento-edifício que faz parte do conjunto arquitetônico do Parque da Independência.[3] É o mais importante museu da Universidade de São Paulo e um dos mais visitados da capital paulista.[4]

O museu foi inaugurado oficialmente em 7 de setembro de 1895 com o nome Museu de História Natural.[5] Este importante símbolo da Independência do Brasil está vinculado à Universidade de São Paulo desde 1963, como uma instituição científica, cultural e educacional que exerce pesquisa, ensino e extensão com atuação no campo da História.

É responsável por um grande acervo de objetos, mobiliário e obras de arte com relevância histórica, especialmente aquelas que possuem alguma relação com a Independência do Brasil e o período histórico correspondente. Uma das obras mais conhecidas de seu acervo é o quadro "Independência ou Morte", pintado pelo artista Pedro Américo, em 1888, recebendo em média 350 mil visitas anuais.[6] Além de exposições, as atividades do Museu do Ipiranga se estendem por meio de programas educativos, como cursos e pesquisas científicas que fazem uso dos recursos humanos e do acervo permanente da instituição. A ampliação de coleções se faz por meio de doações ou aquisições e parte importante das atividades desenvolvidas no museu envolve a conservação física, estudo e documentação do acervo.

Em 1922, no período do Centenário da Independência, formaram-se novos acervos, principalmente abrangendo assuntos da História de São Paulo, e executaram a decoração interna do edifício, contando com pinturas e esculturas no Saguão, na Escadaria e no Salão Nobre que apresentassem a História do Brasil, para assim reforçar a instituição como um símbolo histórico brasileiro. Foi nesta época que se instalou o Museu Republicano “Convenção de Itu”, uma extensão do Museu Paulista no interior do Estado de São Paulo. Desde agosto de 2013, o museu está fechado ao público "para obras, restauros e reparos" após um estudo apontar que a estrutura do prédio estava abalada. A previsão de reabertura é para o ano de 2022, como parte das comemorações do bicentenário da Independência

A data de 7 de setembro de 1822 como um marco da história nacional foi, também, uma construção política. O ato da proclamação da independência, do então príncipe Pedro I do Brasil, no Riacho do Ipiranga, teve pouca repercussão na imprensa na Corte do Rio de Janeiro. Nem mesmo o próprio protagonista do episódio, D. Pedro, deixou registros a seu respeito na carta que escreveu dirigindo-se aos paulistas no dia seguinte ao Grito do Ipiranga.[8] Somente em setembro de 1823, na Assembleia Constituinte, é que membros do governo da província de São Paulo iniciaram as discussões sobre a possível construção de um monumento em memória do Grito de Independência. Somente em 1826, o Parlamento aprovou a introdução do 7 de setembro na categoria de "festividade nacional".[8]

A partir daí o debate acerca de uma construção imponente de demarcação da data histórica foi ganhando espaço, mas sempre sendo postergada sob a justificativa da falta de recursos. Foi somente entre 1885 e 1890, ao mesmo tempo em que se intensificaram as propagandas republicanas e a luta abolicionista, que se deu a resolução do que órgãos da imprensa paulista da época chamavam de “questão do Ipiranga”. Desta forma, em meio a muitos debates e desencontros de ordem política, o Museu do Ipiranga veio para demarcar definitivamente o lugar de proclamação da Independência do Brasil, assinalando no imaginário popular o momento a partir do qual teria se originado a nação brasileira.[8]

O edifício, inicialmente projetado para concretizar a versão conservadora da proclamação da independência, adquiriu outros significados a partir da Proclamação da República, dentre eles o de “renascimento da nação”. Com sua apropriação pelo governo do Estado de São Paulo, que o transformou em museu público, a ressignificação do monumento passou pela ideia de que a história do progresso nacional era a história do progresso de São Paulo, colocando a colina do Ipiranga como uma caminho articulador das riquezas com o Porto de Santos, então recém-inaugurado.[8]

Construção

Construção do museu em 1888.
O arquiteto e engenheiro italiano Tommaso Gaudenzio Bezzi foi contratado em 1884 para realizar o projeto de um monumento-edifício no local onde aconteceu o evento histórico da Independência do Brasil, embora já existisse esta ideia desde aquele episódio, em 1822. O edifício começou a ser construído em 1885 e conta com 123 metros de comprimento e 16 metros de profundidade com uma profusão de elementos decorativos e ornamentais. O estilo arquitetônico e eclético foi baseado no de um palácio renascentista. A técnica empregada foi basicamente a da alvenaria de tijolos cerâmicos, uma novidade para a época (a cidade ainda estava acostumada a construir com taipa de pilão).[carece de fontes]

As obras encerraram-se em 15 de novembro de 1890, no primeiro aniversário da República. Cinco anos mais tarde, foi criado o Museu de Ciências Naturais, que se transformou no Museu Paulista. Em 1909, o paisagista belga Arsênio Puttemans executou os jardins ao redor do edifício. Este desenho de jardim foi substituído, provavelmente na década de 1920, pelo paisagismo do alemão Reynaldo Dierberger, desenho que se mantém, em sua maior parte, até os dias atuais.[carece de fontes]

Século XX

Festa escolar no Museu do Ipiranga em 1912
Em 1922, época do Centenário da Independência, o caráter histórico da instituição foi reforçado, quando novos acervos foram criados, com destaque para a História de São Paulo. A decoração interna do edifício foi criada, com pinturas e esculturas apresentando a História do Brasil no Saguão, Escadaria e Salão Nobre. Também foi inaugurado o Museu Republicano "Convenção de Itu", extensão do Museu Paulista no interior paulista.[9]

Ao longo do tempo, houve uma série de transferências de acervos para diferentes instituições. A última delas foi em 1989, para o Museu de Arqueologia e Etnologia da USP. A partir daí, a instituição vem ampliando seus acervos referentes ao período de 1850 a 1950 em São Paulo.[9]

Como órgão da Universidade de São Paulo desde 1963, o museu exerce pesquisa, ensino e extensão.[10] Até seu fechamento para reformas, o Museu Paulista possuía um acervo de mais de 125.000 unidades, entre objetos, iconografia e documentação textual, do século XVII até meados do século XX, significativo para a compreensão da sociedade brasileira, especialmente no que se refere à história paulista e conta com uma equipe especializada de curadoria. Desenvolve também um Projeto de Ampliação de seus espaços físicos.[9]

Século XXI

Fotografia aérea do Museu Paulista e do Parque da Independência em 2019.
Em agosto de 2007 o Museu Paulista sofreu com problemas relacionados a segurança, quando 900 cédulas e moedas raras foram furtadas. Neste acervo encontravam-se moedas emitidas na Áustria e na Alemanha durante a Primeira Guerra Mundial e brasileiras do século XX. O furto foi descoberto por um funcionário que, enquanto limpava o banheiro dos funcionários, encontrou em um saco de lixo algumas cédulas antigas e envelopes usados para guardas as peças.[11]

Em setembro de 2007 a policia conseguiu recuperar parte do acervo que havia sido furtado, porém ninguém foi preso. Na época o material furtado chegou a valer 100 mil reais.[12]

Em consequência deste caso, a segurança do museu foi reforçada em dezembro de 2007, com a adição de novas câmeras de vigilância mais modernas e alarmes, e os funcionários passaram por um treinamento para aprenderem a lidar com casos de furtos e roubos.[13]

Restauração
Em agosto de 2013 o Museu Paulista foi fechado após a constatação de problemas em sua estrutura. Desde então, a maior parte do acervo do Museu foi transferida para imóveis locados exclusivamente para armazenamento desses volumes. Muitas peças do acervo vêm sendo emprestadas a outros museus e espaços culturais para a realização de mostras. A Biblioteca foi reaberta ao público em outro endereço no próprio bairro do Ipiranga, bem como as atividades acadêmicas e educativas que são oferecidas pela instituição. O Museu declarou uma previsão de gastos iniciais de 21 milhões de reais, mas posteriormente alterado para 100 milhões de reais.[14]


Projeto de como deve ficar o museu após o fim da reforma, em 2022.
O início das obras de restauração e modernização do museu foi previsto para 2019, e a reabertura prevista para 2022, ano da comemoração do bicentenário da Independência do Brasil.[15][16]

Em outubro de 2019, as obras foram retomadas após seis anos parada. A empresa Concrejato foi anunciada como construtora selecionada para realizar o restauro e a modernização do edifício. Etapas previstas no projeto executivo tiveram início, entre elas a montagem do canteiro de obras, a proteção dos bens artísticos integrados à construção, o acompanhamento arqueológico, além de uma série de laudos, prospecções e planejamentos que irão garantir a execução segura da obra. Prospecções e testes laboratoriais são ações que integram uma intervenção desse tipo. A argamassa e as tintas são analisadas, pois precisam ter características especiais, semelhantes às que eram utilizadas no século XIX.[17]

O museu será ampliado em cerca de 6 mil metros quadrados. A nova entrada, com ligação direta com o Parque da Independência, será instalada no nível das fontes. Ali, haverá uma área de acolhimento, além de salas para atendimento do programa educativo, café, loja, auditório e uma sala para exposições temporárias. Desse piso, um túnel levará até as escadas rolantes, pelas quais será possível entrar no hall do edifício histórico. Também serão instalados elevadores.[17] Com duração de 30 meses, a obra deve custar cerca de 139,5 milhões de reais e é patrocinada via Lei de Incentivo à Cultura pelas seguintes empresas: Banco Safra, Bradesco, Caterpillar, Comgás, Companhia Siderúrgica Nacional (CSN), EDP, EMS, Honda, Itaú, Vale SA, Sabesp e Pinheiro Neto Advogados. Conta, ainda, com a parceria da Fundação Banco do Brasil e da Caixa Cultural

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